LOCALIZAÇÃO
País | Portugal |
Distrito | Vila Real |
Provincia | Vila Real |
Concelho | Campeã |
Localidade | Vila Nova (Baldio de Aveção do Cabo) |
Coordenadas | 41º17’47’’ N 7º53’53’’ W |
FIGURAS DE PROTECÇÃO
De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº 142/97, de 28 de Agosto, da Natura 2000 classificada como Sítio de Importância Comunitária (Sítio Alvão / Marão PTCON0003). É uma área total de 58788 ha e é transversal a vários municípios.
Terrenos Comunitários (Badio) que é regido pela Lei nº 75/2017 (Regime aplicável a terrenos baldios e outros meios de produção comunitária).
Área da Experiência Piloto (terreno)
SUPERFÍCIE DE AÇÃO
Na área localizada para a instalação do piloto, no perímetro do Baldio de Aveção do Cabo duas localizações (3 ha e 1 ha), respectivamente, para as práticas de incêndio combinadas e monitorados pastam dirigida e controlada definido. Apesar do fato de que, no terreno, existem estradas e assentos que suportam a execução de fogo controlado, duas outras faixas de contenção devem ser abertas para garantir o controle efetivo dos queimados. animais de pasto tem um título previsível 2 cavalos e potros, será garantido na mesma parcela (não queimado) e suplementado com suplemento dietético base de feno e eventual pastagem em lameños privadas perto do terreno do piloto. Todas as áreas são delimitadas por cercas.
BREVE CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO – SOLOS – CLIMA
De uma forma muito geral, na área limitada para a implementação do piloto, que está localizado a 850 metros de altura, espécies arbustivas dominadas de carqueja (Genista spp.), Urze (Erica spp. E Calluna spp.), Tojo (Ulex spp.) E sargaço (Halimium spp.) E alguns exemplares de pinheiro silvestre (Pinus pinaster) e carvalho (Quercus robur).
A temperatura média anual registra valores entre 10º C e 12,5º C com precipitação média anual entre 1400 e 1600 mm. Esta zona faz parte da zona ecológica subatlântica.
Os solos são úmidos, apresentam boa profundidade (maior que 40 cm) e ricos em matéria orgânica. A geologia apresenta formações sedimentares e metamórficas do Cambriano e do Pré-Cambriano, das quais xistos e grauvacas (complexo schisto-grauvaquio) são característicos.
PROBLEMA AMBIENTAL ASSOCIADO ÀS ESPÉCIES PREDOMINANTES
Nesta região é possível encontrar espaços agroflorestais com diferentes usos, cada um deles assumindo um papel diferente na ordenação e gestão do território. As áreas agrícolas e pastagens mais ricas estão localizadas no sopé da montanha, muito perto de edifícios residenciais. Com o aumento da cota altimétrica, verificou-se que os assentamentos florestais (puras e mistas) passam a ocupar uma área mais significativa. Interagindo esses espaços, temos áreas de Lameiros de altitude média e que são frequentemente utilizadas para pastagens de animais de grande porte.
Ao mesmo tempo, também é possível começar a observar espaços ocupados por altas densidades de arbustos formados, sobretudo, por carqueja, urje, tornozelo e genisteae. Estas são áreas predominantemente visitadas por pequenos ruminantes, em particular, cabras.
Finalmente, em cotas altimétricas mais antigos, o piso é limitado a superfície da rocha é visível, a árvore presença residual e arbusto lá onde o solo ainda permite o desenvolvimento. No caso das comunidades rurais cada vez mais despovoadas e envelhecimento, espaços naturais estão a ser progressivamente abandonados, à mercê do desenvolvimento de espécies arbustivas cuja densidade e transportando evoluem em situações onde a acumulação de biomassa elevada e consequente carga é gravado combustível
Estes são lugares com alto risco de incêndio, eles tendem a estar sujeitos à passagem de incêndios de alta intensidade que, eventualmente, chegar a áreas arborizadas e, em alguns casos, habitação e infra-estrutura para apoiar a criação de gado, causando grande dano social, econômico e ambiental
USO DE FOGO CONTROLADO
A técnica de fogo controlado, utilizada como forma de gerenciar o desenvolvimento da biomassa vegetal em áreas florestais (arborizadas ou não) e interfaces urbanas, reduz os custos associados às operações de limpeza e manutenção. Isto tem sido usado em Portugal e na região onde a área do projeto piloto está localizada há mais de uma década.
A área em questão nunca esteve sujeita a essa técnica, nem foi afetada por nenhum incêndio nos últimos 18 anos, de acordo com os registros do Instituto para a Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Isto, apesar do fato de que as áreas circunvizinhas e praticamente anexadas foram. Em fevereiro de 2019, espera-se que uma queima controlada seja realizada em 4 ha neste espaço no âmbito do projeto atual.
CENSO DOS HERBÍVOROS PASTANTES
De acordo com testemunhos locais, esta área específica foi ocupada por alguns pinheiros e carvalhos. Não há registros da passagem de incêndios, naquele local específico, nos últimos 20 anos, presume-se que em algum momento terá sido atingido por alguns. A partir desse momento, os pastores da aldeia (Aveção do Cabo) passaram a utilizá-lo para a prática de pastoreio com gado, ovelhas e cabras, por se tratar de um espaço próximo ao povoado, por isso foi escolhido como destino preferencial para pastar. Nos últimos 5 a 6 anos, a área já não era mais pastosa e não há registro da pecuária que, no entanto, usufrui e esfolou esse espaço.
INFRA-ESTRUTURAS PECUÁRIAS E ACESSO
A área é acessível pela A4, saindo no entroncamento 22 e seguindo pela EN 304 em direção a Campeã. Ao entrar na aldeia, deverá apanhar uma estrada secundária para Alto de Espinho e sair em direcção a uma estrada florestal. Perto desta área existem lameiros (pastagens seminaturais) de pastoreio que podem ser utilizados pelos animais para a administração de suplementos. Algumas linhas de água passam perto da área definida para a experiência piloto.
04 February 2019
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